sexta-feira, 29 de junho de 2012

"Uma dúzia de retalhos" :: 4º Junho :: Starflower

Tutorial aqui
Este, até agora, foi o esquema que mais gostei. Foi, também, o que mais vezes desmanchei, mas nem por isso esmoreci e continuei sempre com a mesma "pica" inicial - estava ansiosa por ver a minha starflower! A escolha de tecidos para este desafio não foi a mais acertada, alguns deles são muito finos, como tal vou ter sempre alguma dificuldade na execução dos blocos, e é esta a razão pela qual existe sempre uma falha ou outra, mas penso que o resultado final tem sido satisfatório. Aproveito para desejar um bom fim de semana!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Nova almofada para o sofá

Este tecido já é sobejamente conhecido no universo Ikea e aqui em casa também! Já o tenho há bastante tempo e cheguei a fazer umas almofadas enormes com ele. Entretanto, e depois de muito uso, as almofadas andaram guardadas durante algum tempo, até me lembrar de as desmanchar e fazer uma almofada diferente para o sofá. Com isto tudo, ainda me sobrou bastante tecido para outra ideia qualquer que possa por aí aparecer. O Tiago adorou a sua nova amiga e eu adorei a minha nova almofada ;).

sábado, 23 de junho de 2012

Na blogosfera

Por isso é que gosto da blogosfera e do que por aqui se encontra - quer sejam pessoas, fotos ou textos, é para mim, a melhor rede social! O texto que vou publicar, saiu no recente livro da autora do blogue "Cocó na fralda" e achei estupendo. Foi no blogue a "Pipoca mais doce" que o encontrei e decidi partilhá-lo. É longo, mas vale a pena ler até ao fim, porque com certeza, muitas de nós nos revemos em algumas destas palavras.

«A Puta»

«Vou dizer-vos uma coisa. É preciso ter muita paciência para ter um blogue. Porque se há gente muito boa e querida e simpática como vocês, que são a maioria, depois há os outros. E se é verdade que são mesmo a minoria, esses outros cansam. Moem. Molestam. Porque são repetitivos. E têm tantos problemas na mona e na vida que fazem dó. Para esses, eu sou sempre e serei sempre... uma puta. Se sou feliz sou uma puta. Se sou infeliz, mais puta sou. Então é assim:

Se eu escrevo que vou de fim-de-semana, sou uma puta porque com esta crise há imensa gente que nem sabe como comer, quanto mais pensar em passar fins-de-semana fora. Se mostro fotos do sítio onde estou sou uma puta, a fazer pirraça a quem tem de ficar enfiado em 20 metros quadrados e cheio de fome. Mas se não mostro, sou uma puta ainda maior, que deve estar num palacete banhado a ouro e que nem tem coragem de mostrar, tal é o luxo nojento. Mas se, pelo contrário, não vou de fim-de-semana e me queixo de ter o dinheiro contado, sou uma puta porque moro no Parque das Nações, tenho os filhos no colégio, e devia ter vergonha por me queixar da falta de cheta quando há gente que, essa sim, não tem um cêntimo na carteira.
Se digo que estou gorda, sou uma puta porque há pessoas que pesam tanto que chegam aos 3 dígitos e estou a humilhá-las ao falar do meu suposto peso a mais. Mas se fico feliz porque emagreci, sou uma puta porque tenho dinheiro para fazer dietas que os outros não têm, e tenho tempo para fazer caminhadas, coisa que os outros, coitados, nunca têm.
Se me queixo dos meus filhos, porque fizeram uma tropelia qualquer e se estou cansada deles e deixo um desabafo, sou uma puta porque há tanta gente a querer engravidar sem conseguir, e eu que tenho filhos nunca por nunca devia queixar-me deles, é uma vergonha. Se os enalteço, vaidosa, sou uma puta que não pára de se gabar, e devia ter vergonha porque há pessoas que têm filhos deficientes que não conseguem sequer sorrir quanto mais fazer as habilidades que os meus fazem.
Se ponho vestidos da Madalena, sou uma puta exibicionista que devia era dar tudo a instituições de solidariedade. Se falo de solidariedade, sou uma puta porque na verdade o que eu quero é mostrar-me boazinha mas não passo de uma megera nojenta, que tem dinheiro para ser solidária, porque o resto das pessoas, coitadas, não têm dinheiro para si, quanto mais para os outros.
Se digo mal de um funcionário, que me atendeu mal, e calha a chamar-lhe burro, sou uma puta que não sabe o que passam os funcionários, uma puta que está a dizer que todos os funcionários desse ramo são burros, uma puta que acha que só porque tem um curso superior é melhor que os outros, devia era virar uma dessas funcionárias para ver o que era bom.
Se me queixo de ter muito trabalho, sou uma puta porque há muita gente no desemprego e eu devia era virar as mãos para o céu e agradecer ao Senhor a oportunidade que me deu. Se digo que houve um mês pior, com menos trabalho, vão dizer que eu sou uma puta, que em vez de estar em casa armada em freelancer devia era estar sentadinha a uma secretária, que assim não me faltava o trabalho, essa é que é essa.
Se digo que baptizei os meus filhos por respeito e amizade à minha sogra, sou uma puta porque com Deus não se brinca. Se decidisse não os baptizar, apesar dos pedidos da sogra, era uma puta das piores, ingrata do caraças, coração de pedra, incapaz de descer do seu pedestal arrogante para fazer alguém feliz.
Se estou doente, e descrevo o mal-estar, sou uma puta que não sabe o que é estar realmente doente, doente à séria, em perigo de vida, com um padre ao lado pronto para a extrema unção. Se me regojizo com a minha saúde, sou uma puta que merece é ficar doente, por estar a vangloriar-se de algo que há tanta gente a não ter.
Eu podia continuar por aí fora. Mas não posso. Tenho de ir trabalhar (ai, que puta, trabalhar? E tanta gente no desemprego...). E daqui a bocado também tenho de ir fazer o almoço para os meus 3 filhos que estão em casa porque têm tosse (tosse? oh, minha puta, tosse não é doença, sabes lá tu o que é estar doente?). Ainda bem que esta gente é a minoria. São vocês, a maioria saudável, que me faz continuar a ter vontade de vir aqui contar algumas aventuras e desventuras da minha vidinha normal (normal? tu és é uma anormal de primeira! E, claro, uma puta!)»

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Auto-retrato

Ontem à noite deu-me para isto! Não porque me achasse bonita ou tivesse tido uma crise de narcisismo, mas sim porque me apeteceu tirar umas fotos a sorrir, para assim dar as boas-vindas ao solstício de verão (aqui não sei se ria ou chore!), ao dia mundial do yoga (não pratico, mas gostava) e, claro, à nossa selecção de futebol que joga hoje (espero que os nossos meninos façam um brilharete como fizeram no último jogo!). Por estes motivos todos, desatei a clicar, a clicar, até que fui surpreendida pelo marido e pelo filho que me viram naquela figurinha, pois toda eu era sorrisos em frente ao espelho!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Reaproveitar restos de velas

Ao longo de bastante tempo, fui juntando bocados de velas que iam sobrando aqui e ali e achei que chegou a altura de lhes dar forma. Comecei por partir as velas em pedaços, retirei as peças metálicas do pavio e derreti em lume brando (ía mexendo de vez em quando). Depois de tudo derretido, verti o liquido para dentro de uma lata, coloquei o pavio e esperei que solidificasse (convém mexer o liquido antes de colocar o pavio, assim evita que se formem bolhas de ar). Depois de solidificado, dei umas marteladas na lata (usei uma de leite condensado) e criei aquele efeito que vê na foto. Se quiser criar outro tipo de efeitos na lata, ou o mesmo,  antes de colocar a vela no seu interior, basta encher a lata com água e levá-la ao congelador até gelar, desta forma consegue martelar à vontade ou até fazer furos, caso queira utilizar a lata como lanterna.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Fomos à quinta

No sábado fomos conhecer e comprar alguns legumes na Qta do Paraíso, aqui em Azeitão. O local onde ela está, faz realmente jus ao seu nome. É um autêntico paraíso! A quinta pratica agricultura biológica e do que já provámos, daquilo que comprámos, ficámos convencidos e prometemos voltar.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Arroz doce

É uma das minhas sobremesas preferidas e gosto de prová-lo ainda quente! Delicio-me sempre com o que a minha mãe faz. Por vê-la sempre tão empenhada a fazer o seu arroz, o qual mexe, mexe sem parar durante imenso tempo, nunca me senti tentada a fazê-lo até porque o tempo que demorava, demovia-me de imediato de qualquer intenção de o fazer. Como tal, era doce que a minha mãe ficara sempre incumbida de fazer. Mas, um destes dias, "tropecei" (já não me lembro onde) numa receita que era mesmo boa para mim. Claro, não desfazendo do da minha mãe que é muito bom, este não se fica atrás e é bem mais rápido de se fazer! Aqui fica a receita.
Ingredientes:
Meio litro de leite
120 gr de arroz (usei o Doce da Saludães)
6 colheres de sopa de açúcar
casca de limão (quanto baste)
2 paus de canela
pitada de sal
4 gemas
Cozer o arroz em água com o sal. Escorrer e colocar num tacho com o leite quente, a casca de limão e o pau de canela. Levar ao lume. Quando começar a ferver, juntar o açúcar e mexer. Retirar do lume e acrescentar as gemas previamente dissolvidas num pouco de leite, mexendo rapidamente para ficarem bem incorporadas e não cozerem. Voltar ao lume e deixar ferver um pouco. Se necessitar de acrescentar mais leite, faça-o sempre com ele quente. Coloque o arroz em taças ou num prato e polvilhe com canela. Fica pronto a servir!

Com estas medidas de ingredientes, fiz um prato pequeno (foto). Como correu bem, da próxima vez duplicarei as doses. Espero que tenha gostado da minha sugestão! Tenha um bom fim de semana e já agora, que os nossos meninos da Selecção Nacional nos deixem orgulhosos neste campeonato Europeu de Futebol - FORÇA PORTUGAL!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Por terras alentejanas

Não vimos as Marionetas (fica para o ano!!), mas aproveitámos muito bem os dias que estivemos em  Montemor-o-Novo. É uma cidade agradável, com gente simpática. Ficámos alojados no Monte Paraíso. Sítio muito calmo a convidar ao relax, não fosse termos a companhia da equipa de pescadores da Ucrânia, que participava no campeonato do mundo de pesca desportiva em água doce que se realizava em Mora, que acordavam todos os dias por volta das 6h da manhã!!! Aproveitámos para fazer uma visita ao Monte Selvagem. Este parque selvagem, tem por missão alojar animais que necessitem de habitats alternativos apropriados ao seu bem-estar e educar e sensibilizar as populações para as questões ambientais e de conservação da Biodiversidade, através do contacto íntimo, divertido e harmonioso com a Natureza. Estava um calor abrasador e era ver-me a mim e ao Tiago a refrescar-nos nos expressores de água que estavam espalhados pelo parque. Sabia tão bem, que não resistíamos a molhar-nos, cada vez que passávamos por um! Foi muito divertido!